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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Primórdios da educação entre os homens

O papel dos conhecimentos culturais primários na revitalização permanente do desenvolvimento humano
por Aziz Nacib Ab`Sáber

É sempre muito oportuno tecer considerações sobre a temática das relações entre a educação e o desenvolvimento cultural dos seres humanos. Nosso ponto de partida baseia-se em observações feitas pelo saudoso Roger Bastide (1898-1974).

Encarregado de um curso sobre sociologia educacional na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, mestre Bastide iniciou sua fala explicando que, ao ser indicado para o referido tema, vasculhou a pequena estante de livros de sua casa em São Paulo, à procura de uma obra especial, que servisse de apoio para preparar suas aulas. E, assim, pinçou da prateleira um dos trabalhos essenciais de Marcel Mauss, La sociologie des animaux.

Nesse trabalho o autor sublinhou que o homem é o único ser vivo do planeta capaz de retraçar a história da espécie, em tempos e espaços diferentes (e pode-se completar que a recuperação de fatos e valores culturais se adentra pela pré-história), enquanto os animais nunca puderam saber nada dos itinerários históricos de seus pares.

Roger Bastide nos explicava, com um ligeiro sorriso, que “as minhocas do Brasil não podem saber que existem parentes na África”... E que, apesar das atividades rotineiras e sociais de algumas espécies, “nunca houve a possibilidade de conhecer qualquer fato de seu desenvolvimento biológico e histórico”.

A partir dessas importantes constatações, abre-se a oportunidade de discutir o papel da educação na projeção dos conhecimentos culturais primários dirigidos para a revitalização permanente do desenvolvimento social e cultural dos seres humanos. A progressiva criação de palavras aplicadas a fatos da Natureza e das comunidades sociais foi o primeiro grande feito. Desde tempos imemoriais, em lugares e conjunturas socioambientais diferentes, o homem deu nomes próprios para a Natureza. Envolvendo um vocabulário descritivo e criativo de fácil propagação sobre árvores, frutos e plantinhas, pássaros, animais terrestres, peixes e frutos do mar. Além de palavras para indicar feições da Natureza regional, de um modo integrado entre as formas físicas e os revestimentos vegetais, como a presença de animais característicos. Em um padrão de conhecimento prévio e prático, aproximando-se muito da estrutura de ecossistemas (Darrel Posey). Tudo se complementando pelo organismo e metabolismo do corpo humano em cotejo com a constituição orgânica dos animais de todos os tipos, obtidos na caça. Conhecimentos sobre questões de gênero, incluindo potencialidades e reconhecimento de atividades mais adequadas. Em um processo evolutivo que ao longo de tempos imensos – em cada porção habitada do mundo – conduziu os agrupamentos humanos para um padrão notoriamente gregário, de onde emergiu o conceito de família. E um sistema integrado de educação para os filhos, sem qualquer viés de especialidade.

Existe uma unanimidade entre os antropólogos sobre o caráter rotineiro da transmissão dos conhecimentos para as crianças, desde tenra idade. Em uma convivência prazerosa e brincalhona aprende-se um pouco de tudo, a partir dos mais experientes. Valores tribais ancestrais, valores de uma tecnologia singela. Um processo educacional feito na gruta ou na oca, mas preferencialmente na clareira do terreno comunitário, na participação de eventos festivos, à beira do rio ou na ponta de praias, durante o banho. Crianças sorridentes, treinando o lançamento de flechas, esperando o seu dia de acompanhar os adultos nas trilhas pelas matas, territórios de caça e coleta. Conseguindo-se assim um conhecimento global de valores e princípios, destacados de imensa e inimitável originalidade, em uma longa época em que somente existia a oralidade, sem os impactos da linguagem escrita, conseqüência inusitada dos contatos entre grupos humanos para troca de alimentos, mercadorias e utensílios típicos de cada comunidade pré-histórica – fato que justificou a origem primeva de aldeias e pequenas cidades onde se realizava o escambo tradicional de homens procedentes de hábitats diferentes (Karl Marx).

O lento desenvolvimento da educação primária entre os seres humanos constituiu um tipo de pré história longa ocorrida desde que surgiram os Homo sapiens, até que emergiram as primeiras civilizações no Oriente Médio (sobretudo no Crescente Fértil), Egito e Ásia do sul e sudeste. O Brasil é um país privilegiado porque ainda possui grupos humanos remanescentes da pré-história. Fato que nos impõe uma imensa responsabilidade cultural e política na proteção dos que sobreviveram de uma longa história humana, designada simploriamente de pré-história.

Aziz Nacib Ab`Sáber é professor emérito da FFLCH/USP e professor honorário do Instituto de Estudos Avançados/USP.


 

Células-tronco, embriões e a constituição

O desafio é desenvolver as pesquisas com embriões humanos de forma ética e transparente

por Lygia da Veiga Pereira Como é que as células-tronco (CTs) embrionárias foram parar no Supremo Tribunal Federal, junto com traficantes, mensaleiros e sangues-sugas? Não eram elas a grande promessa terapêutica do século 21? Sim! Porém, seu uso envolve a destruição de um embrião humano, criando a possibilidade de violar o artigo 5o de nossa constituição, que garante “aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida”.

As embrionárias são o tipo mais versátil de CTs até hoje identificadas em mamíferos, com a capacidade de dar origem a todos os tecidos do corpo. Desde a década de 80 se fazem pesquisas com as CTs embrionárias de camundongos, e hoje sabemos como transformá-las em células cardíacas, em neurônios, entre outras, que quando transplantadas em animais doentes são capazes de aliviar os sintomas de diversas doenças, de Parkinson a paralisia causada por trauma da medula espinhal.

A partir de 1998, com o estabelecimento das primeiras CTs embrionárias humanas, as pesquisas se voltaram à geração de tecidos para o tratamento daquelas doenças em seres humanos. Porém, como essas pesquisas exigem a destruição de um embrião de 5 dias – um conglomerado de aproximadamente 100 células –, uma nova polêmica surgiu no mundo todo: esse embrião é uma vida humana ou não?

Ora, é claro que ele é uma forma de vida, assim como um feto, um recém-nascido e um idoso também são. A real questão é “que formas de vida humana nós permitiremos perturbar?”. A “vida” mencionada na nossa Constituição já é legalmente violada em algumas situações: por exemplo, no Brasil reconhecemos como morta uma pessoa com morte cerebral, apesar de seu coração ainda bater. Essa é uma decisão arbitrária e pragmática, que nos facilita o transplante de órgãos. E no outro extremo da vida humana, durante o desenvolvimento embrionário? Ao proibirmos o aborto estabelecemos ser inaceitável a destruição de um feto. Por outro lado, se esse feto for o resultado de um estupro ou representar risco de vida para a gestante, no Brasil ele passa a ser uma forma de vida humana que pode ser eliminada. Porém, no que diz respeito às CTs embrionárias, o embrião em questão é muito mais jovem, ainda não tem forma e está numa proveta, e não implantado no útero.

Notem que, ao aceitarmos as técnicas de fertilização in vitro (os “bebês de proveta”), aceitamos a criação desses embriões, que muitas vezes sobram, não são utilizados pelo casal e ficam esquecidos em congeladores. Foi muito conveniente ignorar esses embriões excedentes, pois afinal essa técnica permite que milhares de casais realizem o sonho de ter filhos. Já o uso desses embriões para tratar um enfarte ou ajudar um paralítico a recuperar os movimentos ainda está restrito a animais de laboratório. Talvez no dia em que as CTs embrionárias estiverem efetivamente sendo utilizadas em pacientes seja mais difícil argumentar contra o uso terapêutico daqueles embriões congelados. Mas esse dia só chegará se pudermos fazer pesquisa.

No Brasil a polêmica do uso do embrião humano foi resolvida na Lei de Biossegurança de 2005, que permite a utilização para pesquisa de embriões inviáveis ou que estejam congelados há pelo menos 3 anos – tempo para o casal refletir bastante antes de decidir doar aqueles embriões para pesquisa. É uma solução ponderada, que permite o desenvolvimento das pesquisas com CTs embrionárias no país. A não ser que o STF entenda que essa lei é inconstitucional e a revogue, interrompendo essas pesquisas aqui.

Em conclusão, o STF não deverá julgar se as CTs embrionárias são piores ou melhores do que as adultas – essa dicotomia não se aplica, pois precisamos pesquisar todos os tipos de CTs – nem se aquele embrião é vida ou não. Ele é uma forma de vida humana, mas provavelmente não um brasileiro ou estrangeiro residente no país aos quais a Constituição garante “inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

Nosso desafio é desenvolver as pesquisas com embriões humanos de forma ética e transparente, e, se por um lado não considero aquele embrião de 5 dias equivalente a uma pessoa nem a um feto, também não o considero somente um conglomerado trivial de células. Precisamos de legislação e vigilância, como as que evitam o comércio de sangue ou órgãos e ao mesmo tempo permitem que milhões de vidas sejam salvas com transplantes. Com a Lei de Biossegurança, o Brasil tem a oportunidade de ter uma vantagem competitiva na promissora área de estudos com CTs embrionárias. Depois de tantos anos de investimento em pesquisa, temos os cérebros, temos a infra-estrutura, mas precisamos da lei.

Lygia da Veiga Pereira é professora livre-docente e chefe do Laboratório de Genética Molecular do Instituto de Biociências da USP e autora dos livros Clonagem: da ovelha Dolly às células-tronco e Seqüenciaram o genoma humano... E agora? (Editora Moderna).


 

Artefatos tradicionais para treinamento de Karatê



Os exercícios do Hojo Undo Kigu visam uma preparação física adequada, em termos de força física necessária para a prática do karatê. 


Embora seja verdade que a força é o menos importante, o karateca deve treinar para bater em alguém mais forte do que ele, deve levar em conta que o treinamento muscular exige alguns esforços. . Nossa técnica de punho é eficiente se nós temos as nossas armas endurecidas naturalmente. 


Finalmente, deve-se ter em mente que o objetivo não é desenvolver uma força muscular grande (Riki), mas aprender a usar de forma eficiente e obter, em simultâneo, o desenvolvimento da força interior (Ky). Abaixo temos uma relação de objetos para treinamento muscular:




Kogoken é um anel de ferro oval, medindo cerca de 170 centímetros de comprimento por 60 de largura. Ele pesa entre 40 e 50 kg, e permite numerosos exercícios, tanto individualmente como executado por duplas. 



Kami significa "pote". O diâmetro da boca do pote varia de acordo com o tamanho da mão, de forma a prender firmemente e usando todos os dedos. O peso total é aumentada enchendo-se o mesmo com areia, serve para fortalecer os dedos para as técnicas de grappling. 





Sashi literalmente significa "pedra de bloqueio. Este é um bloco de pedra ou de forma trapezoidal de concreto com um furo que lhe dá um bloqueio. Normalmente pesa entre 5 e 10 kg, e normalmente são utilizados dois, um em cada mão para treinar as técnicas de braço. O peso extra em cada alça faz com que se desenvolvam a força na execução das técnicas. 





O Chishi é um peso composto por um bastão curto de madeira (50 cm), com um bloco de pedra ou de cimento com cerca de cinco quilogramas fixado em uma extremidade. Através da vara se faz diferentes exercícios de giro. Além de fortalecer os músculos, dá flexibilidade e elasticidade ao cotovelo e ombro.






A Makiwara é o exercício típico do Karatê. É uma vara de madeira com um metro e meio de altura, no topo do qual está envolvido em corda de malva. Às vezes, também é colocada a faixa protetora de corda de malva na parte inferior, para endurecer os pés na prática chutes baixos.


Engano pensar que este exercício serve apenas para treinar a força dos golpes e obter punhos duros como de pedras. Este é o propósito original, mas também serve para mais coisas: aprender a coordenar a respiração com os socos e reforçando as articulações do punho.



Nota ao Careca Louco.

Caros leitores. Bom dia! Como posso encontrá-los?. Hoje, pós- feriado, parece que alguns não descansaram, concordam?. Em alguns comentários, em alguns blogs, vemos tantas coisas bizonhas, que pensamos que o mundo é mais do que um problema, pense que tudo aquilo que nos faz sorrir, ou é desespero, ou é muito engraçado. Por exemplo: "Quem não conhece o Pink e Cérebro?" Os ratinhos que querem conquistar o mundo? Só que o cérebro é maluco, isso sabemos, tem sempre um plano diábolico, é o mais engraçado ele, que no final o Pink sempre estraga. Assim vejo um careca louco, um desesperada, sua esposa, seu único comentarista, so Senhor F. e sua esposa, a pequena corja ralé, que teve que olhar o brilho de Pernambuco, que teve que chorar juntamente conosco, com a emoção, que pediu arrego com um belo gyako levado no estômago, onde estava a faixa preta da professorinha, que não desviou-se? Caros amigos, leitores crentes na Fé Divina, ná Salvação. Nunca apelei para fé como explicação para quaisquer adminstrações, peço apenas que os senhores não se misturem com o individuos ateus, descrentes de Nosso Senhor Deus e Sua Santidade, como podem individuos dessa laia, dessa raça, espécie, acrescentar-lhes algo? Que argumentos podem apresentar-nos esses seres? Nada do que disserem poderá apresentar sentido, percebam em seus argumentos, percebam em suas falas, que nada bate, que nada entra em consenso, nada explica nada. Caros amigos, vamos continuar nossa luta, vamos continuar fortes, vamos ser guerreiros, vamos usar a força aliada a fé em Deus, e juntos seremos a força que combaterá individuos como este.
Pra cima deles, força mesmo, força...raça, fé.